Nesta aula não tivemos a ilustre presença do nosso Tutor. Helton ,estava dodói e por força maior não compareceu à aula. Ficamos juntos com a Turma de Secretaria Escolar e assistimos um filme denominado o Contador de História, segue sinopse:
O Contador de Histórias, filme de Luiz Villaça baseado na vida do mineiro Roberto Carlos Ramos, é a história de como o afeto pode transformar a realidade. Caçula entre dez irmãos, Roberto desde cedo demonstra um talento especial para contar histórias, transformando, com a narrativa, suas próprias experiências de frustração em fábulas cativantes.
Aos 6 anos, o menino cheio de imaginação é deixado pela mãe em uma entidade assistencial recém criada pelo governo. Ela acredita estar, assim, garantindo um futuro melhor para seu filho. A realidade na instituição é diferente do que se promovia pela propaganda na TV; e Roberto, aos poucos, perde a esperança. Aos treze anos, após incontáveis fugas, ele é classificado como ‘irrecuperável’, nas palavras da diretora da entidade.
Contudo, para a pedagoga francesa Margherit Duvas (Maria de Medeiros), que vem ao Brasil para o desenvolvimento de uma pesquisa, Roberto representa um desafio. Determinada a fazer do menino o objeto de seu estudo, tenta se aproximar dele. O garoto em princípio reluta, mas, depois de uma experiência traumática, procura abrigo na casa de Margherit.
O que surge entre os dois é uma relação de amizade e ternura, que porá em xeque a descrença de Roberto em seu futuro e desafiará Margherit a manter suas convicções.Mediante proposta do Tutor Helton, segue uma reflexão sobre a violência.
Fatos que envolvem atos violentos, como o que ocorreu na sexta-feira (08/04) em uma escola em Realengo – Rio de Janeiro, em que um homem armado mata 12 crianças a sangue frio, sem dúvidas choca toda a humanidade.
Diante de cenas como esta, fica a indagação: o que leva uma pessoa a cometer tal barbaridade? Quais os seus motivos? Como podemos evitar esse tipo de violência?
Atos violentos estão presentes desde que mundo é mundo, apenas muda a forma e a maneira que se pratica. Na época dos Judeus, da Grécia Antiga, da Colonização, das Revoluções e Inquisições, a violência sempre esteve presente. Há quem diga que o homem tem uma predisposição inata para violência - até mesmo Freud defende esta tese, pois o homem nasce e cresce em uma sociedade violenta.
Existem vários fatores que ajudam a desencadear atos violentos. A mídia é uma forte aliada, com programas que cultivam a violência e atitudes errôneas. Podemos citar também a religião, que deveria ser a salvação da humanidade, mas da forma que certos “servos” de Deus agem, essa salvação passa a ser sacrifício de sua vida e da vida dos outros. E a questão financeira? Essa sim aperta o calo de muita gente! Está certo que não podemos usar a falta de dinheiro/recursos como desculpa, mas um povo que muitas vezes não tem o que comer e lhe falta o mínimo de uma vida digna, encontra a “solução” dos seus problemas no roubo, tráfico e prostituição.
É difícil achar uma solução para a violência. Mas, uma coisa é certa, a falta de “violência” causa a violência. Confuso não? Vou tentar explicar: em tempos passados se um filho desrespeitasse um pai, ou um aluno afrontasse um professor, isso teria consequências. Certamente seria castigado e levaria uns bons tabefes, o que o faria pensar antes de repetir o mesmo erro. E hoje? Hoje, se um pai bate em seu filho, quem bate à sua porta é o Conselho Tutelar. Se um professor tenta impor autoridade em sala de aula, ele que é afrontado, porque os alunos têm conhecimento dos seus direitos e a palavra “processar” faz a festa em suas bocas. Se o professor grita e chama atenção, “o aluno foi posto em situação vexatória”. Tudo tem um amparo legal. Não quero defender pais que espancam os filhos e nem que a palmatória retorne, mas deveria haver uma dosagem em que DEVERES e DIREITOS pesassem em igual. Essa falta de “violência”, em que um pai educa e um professor ensina sem receio, é o que abre as portas para a verdadeira violência.
Em minha opinião, sabe o que realmente é triste? É que a sociedade está ficando indiferente a estas situações. A violência já é tão comum que esse fato horrível que ocorreu no Rio de Janeiro, em poucos dias vai cair no esquecimento. É só chegar mais um Carnaval, mais uma Copa do Mundo ou Jogos Olímpicos que toda a tragédia (seja ela causada pelo homem ou pela força da natureza) desaparece como num toque de mágica, menos, é claro, para aqueles que são obrigados a conviver com a dor da perda de alguém que amava.
Outro erro é só falar da violência que nos salta aos olhos. Assassinatos, roubos, sequestros, agressões físicas, nos são transmitidos com clareza. Mas a omissão de um governo não é uma violência? O desemprego, a falta de atendimento nos postos de saúde, falta de escolas com uma estrutura descente, de saneamento básico, de transporte, do alimento de cada dia não é violência à dignidade da pessoa humana? Essa mesma dignidade que consta na Constituição Federal do Brasil como sendo um fundamento de caráter absoluto!? Será que ela é tão absoluta assim? E quem pode mudar isso? Um povo que lembra quem ganhou a última Copa do Mundo, mas esquece em quem votou na última eleição?
Para mudar uma cultura que está caminhando para o lado errado é necessário começar a mudança em nós mesmos! Consciência!
Acho que por hoje é só.... bjusssss
"ilustre" foi ótimo!! kkkk
ResponderExcluirseu blog está muito interativo, parabéns!!
abraço!