sexta-feira, 27 de maio de 2011

MÓD. 06 - Aula 01 (21/05)

     Gente, nem acredito que já estamos na reta final do 1º Bloco... e como não poderia ser diferente, estou aqui mais uma vez, para relatar como transcorreu a nossa aula nesse sábado (21/05). Até que enfim consegui apresentar descentemente o meu trabalho sobre John Dewey, logo após, a nossa aula foi ministrada pela estagiária Marcinéia, que foi monitorada 100% do tempo pelo nosso Tutor Helton (imagino o estado de nervos em que ela se encontrava..rs...), mas é um mau necessário...
     Marcinéia, a fim de iniciar a sua aula, nos propôs uma dinâmica... fomos sorteados para formarmos duplas (fiz par com a minha colega Mayara), depois do “parzinho” formado, tivemos alguns minutos para conversarmos e descobrirmos um pouco mais sobre o nosso colega. Essa dinâmica foi bem interessante, pois com os relatos feitos em sala de aula sobre cada um, pude conhecer um pouco mais da vida dos meus companheiros de sala.
     Pode parecer maldade (o que não é), mas me senti um pouco mais normal, ao ver que Marcinéia passou pelo mesmo problema que o meu (aquele pequeno probleminha relatado no memorial anterior, em que fiquei feito uma estátua segurando o notebook para a turma assistir a minha apresentação), pois é, diante de problemas técnicos a estagiária também fico como um dois de paus, segurando o note para a turma...rs... ai ai... na hora da uma raiva, mais depois é engraçado...rs... nem esquente Marcinéia, isso acontece nas melhores famílias, pode acreditar..rs...
     O tema da aula foi sobre Gestão, onde foi debatido um texto de José Carlos Libâneo – O Sistema de organização e gestão da escola. Tivemos como outra atividade, fazer um pequeno texto, expondo o que era para nos democracia. Em seguida, formamos grupos, a fim de esquematizar uma situação problema e dentro dos conceitos de Libâneo, definir qual concepção se enquadrava melhor a cada situação (podendo ser Técnico- científica, Autogestionária ou Democrática- participativa).

      Segue uma breve síntese sobre o texto trabalhado em sala.
    Segundo o texto de José Carlos Libâneo, há duas concepções de organização e gestão da escola. Uma delas se da de forma controlada, com hierarquia de funções onde poucos participam das decisões, sendo um plano de ação de cima para baixo. Já a outra é de uma forma mais participativa, democrática, com envolvimento da comunidade escolar.
       Com base em estudos sobre a organização e gestão escolar no Brasil, pode-se apresentar a mesma, de forma esquemática em três concepções:
     Técnico- científica = poder centralizado do diretor; função direcionada; sistema de normas; regras e procedimentos burocráticos.
      Autogestionária = coletividade; participação de todos os membros da escola; recusa a forma autoritária e poder.
    Democrática- participativa = as decisões são tomadas coletivamente e discutidas publicamente; busca do bem comum; igualdade em participação externa.

       Comentário...

      Conversando com os colegas do curso, fica em evidência, que infelizmente, a forma de concepção que prevalece nas escolas é a Técnico – científica. Isso é um conceito que aos poucos está sendo mudado, mas para derrubar essa barreira de centralização de poder e decisão, muito tem que se trabalhar, pois mudar conceitos moldados em autoritarismo exige muita determinação.



Beijocas e até sábado que vem ☺ ☺ ☺

sexta-feira, 20 de maio de 2011

MÓD. 05 - Aula 05 (14/05)

Mais um sábado chegou e mais um módulo acabou. Ééé... estamos indo para a parte final do primeiro bloco...e para fechar com chave de ouro o módulo 5, fizemos a nossa apresentação sobre John Dewey, ou quase...rs... já explico... Primeiramente, você caro leitor deve pensar que invento histórias no meu blog, pois lhe afirmo que é tudo verdade!!! E digo mais, a cada dia que passa creio ainda mais que a Lei de Murphy foi feita para mim... segue relato do meu dia fatídico ....
Bom, não importa se é curso ou não, final de semana é final de semana né!!!... então acordei não querendo abrir os olhos e sai da cama não querendo levantar... mas, como sou brasileira e não desisto nunca, passei uma água no rosto, peguei a minha mochila, respirei fundo e fui para o curso, afinal é dia de apresentação e eu estava ansiosa para mostrar o meu trabalho, que diga-se de passagem deu trabalho mesmo!!! (e como sempre tenho que agradecer alguém, hoje em especial agradeço ao Juliano, que me ajudou “pacas”, não teria conseguido sem ele!!! Afinal não existe Fátima sem Willian Bonner...).
Chegando ao curso, percebi que houve um número grande de faltantes. Sei que cada um cuida da sua própria vida, e se querem faltar o problema não é meu, desde que: eu não tenha que ouvir por isso , como sou uma pessoa centrada, sei que a “pequena mijada” não foi para mim, mas como os faltantes não estavam presentes...rs...hehehehhe.....(é obvio)... Quem escutou as reclamações da Supervisora do Curso fomos nós, os presentes!!!
As apresentações iniciaram dentro do seguinte cronograma:
1)       Revolução Industrial – onde tive uma participação especial, para quem não sabe fui o câmera man e comi pó junto com a turma...rs.... resultou em muita risada...
2)       Revolução Francesa;
3)       Durkhein;
4)       Marx;
5)       Dewey;
6)       Althusse;
7)       Gramsci.
         Tudo andava na mais perfeita harmonia, até que Helton chama o Grupo 5 (nesse o caso o meu) e nesse momento a harmonia vai embora e a Lei de Murphy começa a agir... Levantei da minha carteira e viu até a maquiavélica TV multimídia, mas conhecida como TV Laranja ou Sukita. Coloquei delicadamente o pendrive na entrada USB e fiquei esperando alguns segundos para carregar, neste momento a minha barriga já dava volta, pois o segundos pareciam não passar, até que deu início a apresentação. Tudo redondinho na introdução, deu entrada no jornal (foi essa a forma que escolhi para realizar a apresentação, um jornal nacional) com a famosa “músiquinha” tanãn tanãn tanãnãnãn e .....(                                                      ) silêncio!!! Willian e Fátima estavam mudos!!! Séria perfeito se fosse um vídeo de Charlie Chaplin, mas não era esse o caso. Fiquei com uma cara de interrogação, sei que não sou uma pessoa completamente normal que tenho os meus momentos loucos, mas eu testei o vídeo na TV da escola e Willian e Fátima estavam normais, falantes igual a um papagaio. É claro que me defendi: “testei o vídeo na escola, no PC e ainda assisti em casa e tudo estava funcionando!!!”
Retirei o pendrive da TV e fui pegar o segundo pendrive (salvei o vídeo em 2 pendrives com 3 extensões diferentes para não correr o risco de alguma coisa dar ERRADO, afinal sei bem como as coisas costumam funcionar comigo, alias, não funcionam). Coloquei o segundo pendrive na TV (já não tão delicadamente..rs..) e ele ficou lá.... carregando.... carregando.... carregando.... e nada!!! Dar só uma coisa errada é pouco, tem que dar várias. E eu continuava afirmando: “eu testei!!” . Com um olhar de, “e eu sei lá”, Helton me perguntou: tem certeza que você testou na TV multimídia e saiu o áudio??? Afirmei que sim, mas no fundo já não sabia mais e comecei a duvidar da minha sanidade mental...rs...
          Meio, para não falar muito sem graça, fui conferir se o meu vídeo “rodava” no notebook do Helton e é claro que rodou... (já não me sentia tão louca assim..rs..), foi ai que a pior parte aconteceu. A turma curiosa para ver o trabalho, reivindicou que o mesmo fosse apresentado no note mesmo, meio contrariada discordei: “não!!! Não da para ver direito e nem escutar!!!”. Tudo bem diz a turma, fica ai na frente segurando o note numa altura favorável à visualização que nós queremos assistir assim mesmo!!! Pense na cena: eu na frente da turma segurando o note até o final da apresentação, minha cara pinicava de vergonha e eu só pensava: “tem que ser comigo!!!”. Como não bastasse a situação desfavorável em que me encontrava, tive a colaboração de alguns amigos do peito: Karina, tirando foto da minha pessoa naquele momento mágico (deve ser para por no orkut) e os marceneiros que insistiam em pegar, bater e cerrar o telhado fazendo só um pouquinho de barrulho.... Mas, venci!!!  A apresentação acabou e tive os aplausos da turma. Porém, não via a hora que chegasse segunda- feira para testar o pendrive na TV da escola. E constatei, sou normal!! FUINCIONOU!!! o problema foi na configuração da TV, no próximo sábado (se o meu querido Tutor deixar) apresento o meu trabalho decentemente na TV com a configuração adequada.... Ufaaa!!!!!


        Segue algumas questões propostas pelo Helton...

      1)       Como foi realizar este trabalho?
Divertido. Trabalhoso, mas gostoso. As vezes o meu pensamento vai além das minhas condições, porém sempre tento alcançá-lo.

       2)       Dificuldades, sentimentos, conhecimento, conquistas...
Encontrei dificuldades no que diz respeito ao programa usado, pois nunca havia “mexido” com esse tipo de programa. Sentimentos foram vários: curiosidade, ansiedade,as vezes desânimo, raiva por não dar certo algumas coisas, alegria, vontade de rir e gratidão à quem me ajudou. Só ganhei com essa apresentação, aprendi um pouco mais como fazer um vídeo, percebi em quem posso contar e descobri que as minhas vitórias só eu posso conquistar.

      3)       Refletir sobre o uso do vídeo sem a interação na educação nas apresentações...
      Por se tratar do primeiro trabalho neste nível, usando técnicas até então desconhecidas, acho que tem algumas coisas a se melhorar, porém valeu muito a experiência, admiro as pessoas que abraçaram a causa e mesmo sem estrutura para uma super produção se dedicaram e “meteram a cara” no trabalho. Cada novo conhecimento faz parte do nosso desenvolvimento tanto pessoal quanto profissional. 

      Segue trabalho apresentado (ou quase)...rs.. 


(IMAGENS E SONS USADOS PARA FINS EDUCATIVOS)
          BEIJOSSSS....

s


quinta-feira, 19 de maio de 2011

MÓD 05 - Aula 04 (07/05)


     Índio fazer barulho.... uô uô uô...
     Índio tem seu orgulho....uô uô uô...
     Índio quer apito, mas também sabe gritar....

    Calma!!! Não sou fã fanática da Xuxa e nem tão pouco voltei a ter 7 anos de idade ... J É que nesse sábado (07/05) tivemos outra aula um tanto inusitada. Fomos à Aldeia Kakané Porã (Fruto bom da Terra), localizada na Estrada Delegado Bruno de Almeida – Campo de Santana, a fim de observar a relação da cultura da tribo com a sociedade atual. Fomos muito bem recebidos pelo Cacique Carlos, que nos expôs a trajetória da tribo até nos dias de hoje. Nos falou sobre a sua organização social, o tipo de economia (baseado no artesanato), sobre a Cultura do seu povo e o funcionamento dos políticas públicas voltada aos indígenas. Depois de um longo relato sobre os aspectos já mencionados, fomos agraciados com uma apresentação de um ritual de agradecimento à Deus e com a exposição dos artesanatos, onde diga- se de passagem são muito bem feitos e acabei adquirindo algumas peças para mim... JJJJJ
     Como sou uma pessoa que gosta de fazer atividades diferentes (para não cair na rotina de uma sala de aula) para mim, essa aula foi prazerosa e me trouxe conhecimentos sobre uma cultura diferente da minha. Espero que as aulas do Curso Profuncionário continue nesse ritmo. E viva a diversidade!!!
     Segue algumas fotos da visita....

Beijosss para todos.... 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

MÓD. 05 - Aula 03 (30/04)

         Neste sábado, a nossa aula foi destinada à estruturação do trabalho a ser apresentado no dia 14 de Maio. Como já comentado na postagem anterior, ficamos com o professor e filosofo John Dewey. Logo após os acertos com o grupo, fizemos uma dinâmica com as estagiárias, cujo qual nos entrosou e nos fez pensar como agimos: se somos egoístas ou companheiros, se estamos preocupados apenas em cumprir a nossa tarefa ou se estamos dispostos a cooperar uns com os outros.


    Dia Mundial do Trabalho.

         O dia 1º de Maio de 1886 em Chicago foi marcado pela luta da classe operária, que reivindicava melhores condições de trabalho e redução da carga horária de 13 horas para 8 horas de trabalho. Durante esse dia, vários trabalhadores, saíram às ruas em passeatas pacíficas, fazendo manifestações e discursos. A movimentação durou até o dia 4, onde ao final da manifestação um grupo de policiais atacou os manifestantes. A repressão foi aumentando até que decretou-se “Estado de Sítio”. Os líderes do movimentol Parsons, Engel, Fischer, Lingg, Spies foram condenados à morte na forca; Fieldem e Schwab, à prisão perpétua e Neeb a quinze anos de prisão.

Spies fez a sua última defesa:
"Se com o nosso enforcamento vocês pensam em destruir o movimento operário - este movimento de milhões de seres humilhados, que sofrem na pobreza e na miséria, esperam a redenção – se esta é sua opinião, enforquem-nos. Aqui terão apagado uma faísca, mas lá e acolá, atrás e na frente de vocês, em todas as partes, as chamas crescerão. É um fogo subterrâneo e vocês não poderão apagá-lo!"
 Parsons também fez um discurso: 
"Arrebenta a tua necessidade e o teu medo de ser escravo, o pão é a liberdade, a liberdade é o pão". Fez um relato da ação dos trabalhadores, desmascarando a farsa dos patrões com minúcias e falou de seus ideais: 
"A propriedade das máquinas como privilégio de uns poucos é o que combatemos, o monopólio das mesmas, eis aquilo contra o que lutamos. Nós desejamos que todas as forças da natureza, que todas as forças sociais, que essa força gigantesca, produto do trabalho e da inteligência das gerações passadas, sejam postas à disposição do homem, submetidas ao homem para sempre. Este e não outro é o objetivo do socialismo".

Mais tarde em 1889 um Congresso Socialista em Paris, decretou o do dia 1º Maio como Dia Mundial do trabalho, em homenagem à greve geral de 1886.
Reflexão:
 Passados apenas 125 anos desse dia, que se trata de um dia de luto e de luta, essa data passou a ser vista para maioria dos trabalhadores, simplesmente como um dia de descanso, mais um feriado no calendário ou como o dia do reajuste salarial. Na realidade, não é só o dia 1º de maio que caiu no esquecimento de seu verdadeiro significado, e sim todos os feriado importantes, como 21 de Abril, 7 de setembro, 15 Novembro... São datas em que pessoas lutaram e morreram por ideais que nem chegaram a usufruir, e nós detentores desses direitos adquiridos por eles, não damos o devido valor e ainda nos chateamos quando um feriado “cai” no domingo. Paramos para analisar se essa luta dependesse de nós, com esse mundo individualista de atitudes isoladas, haveria alguém disposto a dar a vida por um ideal que nem chegaria a desfrutar? Acho que não é difícil de responder essa pergunta, se nem um momento de reflexão dispomos a esse momento, imagine a vida!

Beijos e até sábado que vem....... na aldeia....rs.... ☺☺☺☺